quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Estou escrevendo.

Coisa que há anos não faço. Quando digo anos, são quase duas copas do mundo.  Fui revirar isso tudo aqui e a última coisa que se parecia com um texto era de 2009. Dois mil e nove. Sete anos. Em sete anos eu não parei para nada aqui. Não registrei mais nada. Não que eu tenha perdido todas as memórias destes anos. Muita coisa ficou e está arquivada em fotos ou em mensagens do twitter ou facebook, porém todos estes registros não ajudam em nada a reviver as verdadeiras memórias daqueles momentos. Mentira, claro que ajudam. Talvez não ajudem a perceber o quanto mudei, se houve ou não avanço em alguns pontos da minha pessoa. A melhor maneira que encontrei para mim - em outra época da vida - foi sempre ler as coisas que escrevia.  Entre os anos de 2002 e 2006 escrevia diariamente, aliás, vezes por dia. Quando comecei a escrever aqui hoje era menos de 04 horas da manhã, e agora são praticamente cinco horas (e o dia raiando) pois fui visitar antigos backups dos textos de outrora. Encontrei mensagens de pessoas queridas, variando de declarações de amor a textos motivacionais e sinceros elogios. 

Ok, grande coisa essa nostalgia. Qual o motivo de você ter aberto esse campo aqui, esse formulário para expor ideias que talvez nunca cheguem perto de ninguém?

Precisa de motivo?

Quis escrever. Quis por para fora algo que não saiu. Apenas uma reflexão sobre nossa mania de achar que sabemos ou podemos prever reações das pessoas.

Pausa. São cinco horas da manhã e as ideias estão falhando. Não vou publicar pela metade. Não vou publicar apenas as palavras acima que são nada mais que o resultado de vários tipos de frustrações, arrependimentos e saudades. Até aqui é um rascunho que ficará salvo nesse dia. 10 de julho de 2016. Antes dessa data, foi feito um texto de poucas linhas que se resumia a reclamar da vida sem nenhuma atitude em 06/11/2006. Cara, quase 10 anos. As coisas que existem aqui neste blog não posso chamar de texto porque praticamente são tweets mais extensos do que textos no sentido próprio e bíblico da palavra.

Salvando o rascunho. E boa noite. E publicando. Em agosto.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Férias e descanso.... ou não. 23 Dias, 42 cidades!

Eu desisti de planejar.

Sério.

Todas as férias planejadas incorreram em eventos que não tinha controle. Como "a maior nevasca dos últimos XX anos", alta (campeã) do dólar, transferência de cidade, etc...

Este ano o objetivo era Estados Unidos. Porém, ~n~ fatores levaram a desistência (o financeiro bateu forte por último) e decidi então fazer algumas visitas para alguns amigos. Comecei a planejar a viagem, tracei rotas, destinos e tudo pronto. Já poderia começar a aventura na estrada.

E aí novamente o destino jogou e surgiu um casamento. Alterações de rotas novamente, mudança de datas, e novo traçado. Quando de repente o Igor, vulgo Aris, informa que está livre no mês de dezembro. Começa então um planejamento novo, de forma a aproveitar o máximo as férias.

Decidi então por não começar de carro, mas visitando São Paulo (SP) nos dias 01 até 03 para passar o aniversário da minha irmã com ela. Três dias, uma cidade.

Voltando para Brasília, no dia 04 antes um pouco das 11:00 segui para Campo Grande (MS). Parei em Rio Verde (GO) e durante o caminho uma amiga de Paranaíba (MS) duvidou que eu passasse por lá para visitá-la. Começou então o primeiro improviso da viagem.

Mudei o rumo, rota, curso, o que você decidir escolher, e fui para Paranaíba. Chegando lá, pensei porque não passar em Três Lagoas, e ver meu primo também. Não cheguei em Paranaíba e pensei nisso, mas fui construindo isso no caminho. Consegui visitar as duas cidades e seguir para Campo Grande (MS), onde passei o fim de semana e pude conhecer gente nova, rever antigas amizades e ainda me divertir horrores.

Depois disso, o próximo destino seria o Paraná, mas lá pelo meio da semana se novamente não fosse surpreendido pelas mudanças de planos que acontecem sem nosso controle. Antecipei em dois dias a ida para o Paraná e parti para Francisco Beltrão (PR) na segunda-feira, com paradas em Guaíra, Marechal Rondon e Realeza Sete dias, 11 cidades.

Depois de um dia inteiro de descanso, partimos para Bento Gonçalves (RS), parando para almoçar em Passo Fundo (RS). Acabamos por entrar em Chapecó (SC) e dar uma espiada pela cidade. Em Passo Fundo comemos um ótimo churrasco e andamos pela cidade, conhecendo o centro. Seguindo em frente precisei parar em Santa Bárbara (RS), entre São Valentim do Sul e Santa Tereza. A estrada passava por um riacho pedregoso, com água transparente. Se não fosse a pressa para chegar em Bento, teria nadado nele. E acho que devia ter feito pois o horário da chegada em Bento coincidiu com um dos piores trânsitos da viagem, perdendo só para Campinas. O calor estava escaldante, e sinceramente o apetite pelo vinho miou, e preferi tomar cervejas artesanais do que chegar perto de qualquer vinho. 10 dias, 15 cidades.

A sorte virou na direção de Gramado. Depois de passar por Caxias do Sul, o tempo caiu dos 30 e muitos (quase 40ºc) para míseros 17ºc - em pleno meio dia - o que tornou o clima propício para massas, fondue e vinho. Uma parada em Nova Petrópolis na loja da Tramontina e taquei-lhe pau naquele carrinho até Gramado. O almoço foi o cardápio previamente estabelecido, e claro que essa mistura resultou em efeitos colaterais, mas ainda sim foi possível aproveitar muito bem.

Dia seguinte uma passeada por Canela - a qual achei qualquer coisa - e seguimos para Capão da Canoa. 11 dias e 19 cidades.

Em Capão pude (re)conhecer mais uma pessoa que saiu da internet e entrou no mundo das pessoas de carne e osso. Já havia feito isso anteriormente este ano, mas é bem legal conhecer a pessoa física. Depois de passar a tarde e jantar em Capão, seguimos até Criciúma (SC). O motivo foi simples: novas variáveis da viagem fizeram tomar o destino para Itapema (SC) onde um amigo e seus pais estavam passando férias. São pessoas que tenho grande consideração e segui para lá. 12 dias, 21 cidades.

Décimo-terceiro dia estávamos em Itapema, que há mais de 18 anos não sentia nem o cheiro. Fomos recebidos com churrasco gaúcho, e tivemos 3 dias de reis. Ainda fui até Floripa visitar uma amiga que não via há anos, antes de seguir para Curitiba, onde visitaríamos um casal AND iMax para ver o Hobbit. Ao sair de Curitiba, já contabilizava 17 dias e 24 cidades.

No caminho para Campinas passamos por duas metrópoles: Juquiá e Tapiraí. Juquiá se possível NUNCA VÁ. Apenas acredite nisso.

Novamente no caminho havia a cidade de Registro (SP) que já fez parte da minha história rodoviária, e desta vez não foi diferente - quase 2 horas PARADOS no trânsito. Mas com sucesso chegamos até Sorocaba, onde dei uma olhada na cidade antes de pararmos em Itu para conhecer e tomar um sorvete já que estava um calor digno de Cuiabá. 19:00 estávamos em Campinas no escritório do "Feio" vendo ele dar ralo na galera. Ainda era o 17º dia e somávamos 30 cidades entre paradas e pernoites.

Dia seguinte a meta era Petrópolis. Almoço com meu irmão, uma passada em Monte Mor, e seguimos até Itatiaia. Fomos chegar em Petrópolis bem tarde, praticamente 22:00. Apenas dormirmos para aproveitar o dia seguinte em Itaipava e Teresópolis - esta que quebrou a tela do iPod/GPS. No sábado seguimos para Niterói, em um trânsito infernal e foi quando o corpo avisou que não tinha mais energia. Dormi por 15 horas. Era o 20º dia, 35 cidades.

No 21º dia, fomos comemorar o Solstício de Verão na Mítica São Lourenço - MG, terra de São Arnaldo. Uma parada em "Porto Real" e a próxima foi em São Lourenço. Saímos de Niterói após o almoço, num calor inacreditável com um pneu furado para ajudar. Um almoço com uma amiga que foi providencial.

Em São Lourenço ainda deu para curtir a "vida noturna". Andamos pelo calçadão e no dia seguinte fomos procurar um restaurante em Montagem. Acabou que o restaurante estava fechado, atolei o carro e ainda amassei o para-lama do carro. Dia perdido de tudo. Depois de desistir de almoçar seguimos até São João del Rey para uma parada estratégica - cidade estranha, apenas para constar - e paramos novamente em Lagoa Dourada, que se intitulou a cidade do verdadeiro rocambole mineiro. Realmente, muito bom. Taquei-lhe pau no carrinho e dormimos em Belo Horizonte para jantar com a Carla, prima do Igor. Somam-se 22 dias, e 41 cidades.

23º e último dia. Depois de sair de BH, apenas uma parada em Três Marias para almoçar e dormimos em Brasília. Informo que tentei comprar queijo em Minas Gerais, deixando para comprar em Paracatu (MG) maaaas não tinha! Imagina uma cidade Mineira sem queijo??? Aconteceu.

23 dias e 42 cidades. Conheci muita gente, algumas adicionadas aos amigos do facebook, outras farão apenas parte das memórias. Vivi momentos de PURA IDIOTICE, rindo até não mais conseguir. Viajar sem destino fixo, apenas com a ideia de qual seria o rumo foi uma ótima experiência. Talvez conseguir um guia rodoviário seja muito útil para uma próxima viagem.

Claro que seguir sem rumo me fez perder algumas coisas no meio do caminho, porém guardei alguns lugares na agenda para retornar e conhecer melhor.

Mais detalhes, bem... me liga ou senta comigo no bar. Essa história fica muito melhor ao vivo ou falada :)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Chocottones

Eu hoje não sei porque comecei um bata papo no Twitter sobre chocottones. Como eu experimentei várias marcas nos últimos dias, aqui vai um resumão de cada experiência minha.


Nestlé Doce de Leite - Foi uma das mais tristes experiências. Primeiro que pela foto, já dá pra ver qual risível é o cuidado a relação realidade - marketing (se é que esse termo existe). Nem de longe a foto da caixa parece com o que vem dentro. Tampouco o sabor compensa a frustração da aparência. Se o preço ainda fosse menor que os outros ainda daria para aceitar, mas nem isso!
Village Doce de Leite - Nesse me senti menos lesado - o recheio parece muito com a foto na quantidade, mas não na cremosidade. Ainda sim, mais barato que o da Nestlé, e beeem mais gostoso.
Village Trufas - A foto condiz com a realidade, gostoso, mas as trufas não são nenhuma Cacau Show da vida; o sabor da trufa está mais para um dannete engrossado com chocolate e licor do que para uma trufa, mas ainda sim, get the job done. 
Bauducco Trufas - Espero, com esperança e fé, que o lote do qual eu comprei o chocottone esteja com problemas. Além do recheio NEM DE LONGE lembrar o que está estampado na caixa, estava massudo e bem seco. Sério, mandei pra dentro com coca-cola senão ia me desidratar na hora de engolir. 
Nutrella Chocolate de Gramado - Confesso que o chamariz "Chocolate de Gramado" me chamou a atenção pra caramba. Apesar da massa "pesada" o recheio de chocolate me surpreendeu. Adoro os pães da Nutrella, e esse chocottone além de barato é bem saboroso.
Chocottone Alpino - Depois da decepção com o Trufas e Doce de Leite esse me deu esperança nas grandes marcas. A foto da caixa e a realidade se encontraram perfeitamente: além do sabor ser ótimo. E tão grande quanto a satisfação foi o preço. Ele custa quase o dobro do Village Trufas

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Será que...

Ainda funciona? Está na hora de voltar a publicar aqui :)
A falta de tempo (os meses que fiquei na cozinha tomaram muito tempo, chegava em casa morto!) dos últimos tempos acabou, e agora não tenho mais desculpa...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Amuse-bouche!

"Divertir a boca!"
Amuse-bouche em uma tradução livre, são pequenas refeições como canapés, que são compostos por 4 partes: Base, spread, recheio e decoração.
Base: é a parte que dá sustentação aos outros elementos.
Spread: é a parte que faz a ligação entre a base e o recheio. Esta camada evita que o recheio umedeça a base.
Recheio: é o elemento principal e pode ser feito à partir de muitos elementos, como ricota, maionese, cream cheese.
Decoração: é a finalização do canapé. Deve-se usar cores, formas, tudo que possa chamar a atenção dos comensais.
Num evento curto serve-se de 6 a 8, e em um longo evento até 12.

Spreads:
*manteiga de aliche: 200g de manteiga sem sal, 8 fatias de anchovas, sal a gosto, pimenta do reino branca.
*manteiga de páprica: 200g manteiga sem sal, 1 colher de sobremesa de páprica;
*manteiga de salsinha: 200g de manteiga sem sal, 3 colheres de sopa de salsinha picada, sal e pimenta do reino branca a gosto.
*manteiga de manjericão: 200g de manteiga sem sal, 2 colheres de sopa de manjericão picado, sal e pimenta do reino branca a gosto

Outubro

Com tanta coisa acontecendo, acabei nem postando durante o mês de outubro, e tampouco novembro. Pudera, estou com afazeres a mais durante os últimos 20, 30 dias mais ou menos, por assim dizer.

Durante o mês passado, aconteceu de tudo. Fui do inferno ao céu em duas semanas quase, minha irmã casou-se, comecei as aulas práticas e a comprar meu material de cozinheiro. Já tenho algumas facas, um fouet, um chinois, descascador, espátulas de silicone... Agora é produzir em casa! E boa noite, porque preciso dormir! Tento continuar minha saga de outubro amanhã!

sábado, 23 de outubro de 2010

Férias.

Isso aê. Tou de férias e não posto. Sou rebelde.

Não por preguiça, e sim graças a várias coisas acontecendo. Muitas coisas. E como não quero fazer #mimimi aqui demais, a frase "A fila anda" é a mais apropriada para o momento.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Curso de Cozinheiro 2.21

Olá pessoas! Tivemos ontem à noite uma aula prática envolvendo os conceitos de fermentação do dia anterior. Usamos fermento biológico, químico, físico e outro que me fugiu o nome hahaha (a profª Rosa vai me matar se ela ler isso um dia). Fizemos pão, bolo de cenoura, pão de ló e petti gâteau (acho que é essa é a grafia, estou postando do iPhone com certa pressa face a correria que tá hoje). Cada qual utilizou uma maneira de preparar a massa, juntar os ingredientes, de compor todo o prato. O mais legal foi algumas dicas de como ser portar na cozinha, mudanças de hábitos que vão separar o profissional do cozinheiro doméstico. É, estou começando a me maravilhar mais ainda com a cozinha.

Curso de Cozinheiro 2.20

Olá pessoal!
Hoje, quer dizer, ontem, retomamos as aulas de auxiliar de cozinha, e falamos sobre trigo. Muitos devem pensar: "Trigo!? o.O? Qualé malandro!", mas sim, existem vários tipos de trigo. Pelo menos uns 6 ontem eu conheci, com diversos fins. Cada dia que passa, percebo que a idéia de grande chef de cozinha, que é aquele que tudo sabe, tudo vê, tudo faz, é mais irreal possível. Você até pode ter uma NOÇÃO de tudo na gastronimia, mas saber, impossível. Tem muita gente na área estudando coisas que nem fazemos idéia. Gente que estuda o que acontece quando desnatura a proteína da soja e qual a estrutura cristalina formada quando submetemos o açúcar a altas temperaturas. Sim, temos químicos engajados na culinária de alto nível que desenvolvem métodos novos de proporcionar sabores e muito prazer ao saborear os alimentos. Amanhã, devemos ir para a prática na cozinha, e testar alguns métodos de fermentação utilizando trigo simples e básico para as receitas. Boa noite e a