quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Idéias que surgem quando me deito.

Lembrei-me agora do que queria registrar aqui. Talvez seja a carência afetiva, mas hoje meu chefe - que vai para Recife - foi um paizão. Recebi vários conselhos, que chefe nenhum nunca tinha me dado. Palavras que vieram bem a calhar, dicas que possam me ajudar a não meter os pés pelas mãos. Talvez nessa trajetória de 12 anos de trabalho (comecei a trabalhar em agosto de 1998) este foi até o momento aquele superior que mais conselhos - e elogios - tenha me dado. E como é ótimo recebe elogios. Confesso que não sei reagir a isto, tal é infrequência que os recebo. E tenho certeza que merecia.
Hora de dar tchau, e ver se a cabeça desliga para poder dormir.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Give it up

É. Tinha escrito um post gigante. Mas deu ódio dele e apaguei. Tem muita coisa que ninguém precisa saber.

De certa forma, a semana que passou, e o dia de hoje, quer dizer, ontem, sei lá, como estou de férias e feriado, os dias se confundem, serviu para esclarecer muita coisa. Na verdade, poucas, mas aumentar dá a sensação de que foi produtiva a semana.

Quase dá vontade de ler algo sobre psicologia, para entender melhor as pessoas, se eu acreditasse que isto fosse possível. Pelo pouco que vi até hoje, pessoas são impossíveis de entender. Você as compreende, e pronto. Já disse várias vezes isso, que compreendo, não entendo, e sou de certa forma incompreendido. Se eu entendesse as pessoas, seria um fenômeno. Acho prepotente de alguém dizer que entende as pessoas.

Hoje acordei com uma sensação que o dia me aguardava surpresas. Porém, nada aconteceu. A maior surpresa do dia foi apenas um DVD que copiei errado, por engano. Fora isso, só o ordinário ocorreu, de maneiras que eu sabia que iam acontecer, mas a esperança, sentimento humano quase dispensável muitas vezes faz sempre (tolos) acreditarem que algo pode ser diferente.

Aliás, acordei também, e formulei um pensamento na cama que pensei "caracas, tenho que escrever isso!" e ao longo do dia o pensamento se esvaeceu conforme fui preenchendo o dia com desilusão e seriado favorito. E depois de duas horas nesta tela, e nada escrito, chega.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Happy family.

Família cogumelo.

Volta ao Blog.

Estou voltando a postar, mais por influência dos blogs das pessoas que estão no meu convívio. Vi tanta gente escrevendo, coisas legais até, que decidi voltar aqui. Mas como disse antes, voltar para cá, para ter minha terapia diária, registrar momentos merecedores de minha atenção, ou kibar notícias que atraem a mim.

O que gostava do meu antigo blog no Terra, que foi apagado meses (minto, anos) atrás, é que eu mantinha nele um relato detalhado de todos os grandes e pequenos eventos da minha singela (e porque não medíocre) vida. Acontecimentos do trabalho, faculdade, vida amorosa e banalidades do cotidiano.

Agora, estou sapecando coisas do meu antigo blog, e repostando aqui, já que o backup feito no UOL, vai pro saco em breve também.

"Preciso aprender enxergar em minha volta. Preciso enxergar além do que meus olhos vêem. Palavras e gestos podem ocultar muitas verdades e mentiras. O mundo não é como me pintam - ele é muito mais colorido, e ao mesmo tempo, muito mais preto e branco. Não mais pinturas românticas ou surreais na minha vida. Tampouco modernista ou contemporânea, apenas natureza-morta ou arte cubista. Tudo muito estreito ou reto. Tudo muito certo ou não fantasiado. Preciso aprender a apreciar novamente a arte da minha vida. Não vejo mais a alma das obras-primas do meu dia-a-dia. Enxergo apenas a peça de gesso ou uma conversa vazia. As alegorias, as mágicas foram reveladas como baratos truques bem egenhados. Os olhos da verdade revelam a hipócrita vida, pobre maneira de viver os batimentos do coração. Necessária é a revolução, interna, externa, ampla, longa, breve, instantânea. Para ontem. Antes que morra. Antes que mate. Antes que me mate. Tão logo que morra esta decadente forma, precisarei tomar novamente o posto de dono deste corpo, ou novamente, vou precisar aprender a ve além do que os olhos vêem." - 08/11/2005

Amizade e relacionamento

Incrível como este assunto está em voga nesta semana.

Ontem mesmo, depois do que escrevi aqui, ainda tive uma conversa padrão papo-cabeça com uma amiga, e hoje de tarde, ainda que rápida, discorri o assunto. E por mais que as pessoas tenham essa opinião de que “com amigos eu não fico”, não consigo concordar. Claro, discordo do que ouvi, e que uma amiga pratica: “Ah, se são amigos, e não tem nada que impeça, e rola, tem que ficar mesmo...”. Isto, não é, ou melhor, não sou eu. Não agora, digo, pois fiz isso muito no passado, e percebi que quando isso acontecia, a amizade morria e surgia uma nova situação, na qual conforme fosse o andamento, perdia-se o respeito entre as pessoas. Não que passassem a tratar-se mal, mas a amizade virava uma desculpa para ter a pessoa sempre por perto para ser seu estepe. Eu vivi, e posso dizer que quase vivo isso ainda hoje. E por fraqueza minha permito tal situação.

No meu passado, minhas namoradas, correção, minhas ex-namoradas, todas eram, e são minhas amigas. Todas, eu conheci antes, bem antes de ter algum envolvimento, e apesar das diversas formas dos términos de nossos relacionamentos, hoje, contente posso dizer que todas ainda são minhas amigas. Claro que, o convívio não é possível, por diversos fatores - distância física, atuais namorados que enxergam minha pessoa como ameaça etc, etc - mas ainda sim, somos amigos. Posso dizer isto sem medo ou dúvida.

Prezo a amizade muito além do desejo carnal ou da curiosidade. Podem até me chamar de lerdo, ou ingênuo, sei lá, mas não tomo nenhuma atitude, mesmo quando rola aquele clima até que a situação se torne insustentável para ambos, ou seja, que o desejo tenha aflorado nos dois de tal forma que os corpos não se controlam mais e que flua de maneira tão natural como a amizade de outrora. Não tão somente o desejo por si, mas o carinho, paixão, e quem sabe, amor pela pessoa. Quando temos a soma de todos estes fatores, porque não pegar esta amizade, e deixá-la de lado por um momento, e tentar uma relação que pode ser mais completa que a amizade? E por que não, caso não dê certo, por que não continuar a amizade depois?

O que eu estou querendo dizer, é que é possível manter a amizade, ainda que ela atravesse um relacionamento furado. Basta a maturidade de ambos e que claro, que tenham a consciência do que realmente importante é a amizade que existia antes, e que existe durante e depois.

E mais um dia...

Olá querido diário.

De certa forma, é como trato aqui. Ou poderia dizer,

Querido blog-psicólogo-divã (que é outra maneira que trato este espaço),

Como meus queridos (poucos) leitores perceberam, meus livros chegaram. A coleção do Tio Douglas Adams, que não li toda - ainda - e mais uma nova versão do livro "Segredos de uma Mente Milionária", já que emprestei o meu e ele *puff*, sumiu no mundo. Este último é um livro que todos deveriam ler, e que se pudesse, daria a mim mesmo 10, 15 anos atrás, porque faria muita, mas muita coisa diferente. É algo que eu admiro nessa galera mais nova, é que eles apesar de tudo, são bons leitores. Por mais que os "Fantásticos" e "Vejas" da vida digam ao contrário, os padawans ao meu redor são pessoas de extrema cultura, com capacidade de leitura e acepção incríveis, que faço inveja, enquanto admiração.

Mas estas aquisições fazem parte dum pequeno planejamento que tenho para este ano. Ler alguma (dezenas) de pequenos livros, acabar de assistir algumas dezenas de DVDs, e ouvir músicas mais novas, pois tudo o que escuto ultimamente tem no mínimo, 10 anos a mais do que eu.

E partimos para outro post...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Bom senso - melhor maneira de manter sua diginidade.

Tudo bem que meu devaneio não tem nada com o título, mas esta é uma frase que repito a mim várias vezes nas últimas semanas.

Comecei o ano com uma idéia. E do nada (do nada mesmo) decidi mudar meus planos para o near future. A idéia de que sou jovem e posso fazer o que quiser enquanto não tenho verdadeiras amarras, incorporou-se a minha mente de maneira tal que planejo sair do país. E bem provável, em definitivo, ou por muitos anos. Culpa do nosso modelo econômico que não permite ter uma vida digna longe de concursos, ou da elite empregada em grandes corporações em cargos de chefia, já que abrir seu próprio negócio, além de burocrático, é quase um suicídio em nosso país, com tantos encargos e pilantragem por parte da concorrência desleal que assola boa parte dos vários ramos de serviços e produtos.

Voltando ao #mimimi...

Acabei de ouvir (ou ler, já que o papo foi por msn) que deveria arranjar uma namorada, e que tal fato me aquietaria. A razão me conduz a pensar que isso é tudo o que não preciso, pois pode influenciar nas minhas decisões, o que é inaceitável. Decisões estas, em relação a sair do país. Sugestão essa foi me aconselhada, pois disse a amiga que pacientemente me ouvia sobre minha busca por companhia, que é claramente dotada de senso nenhum.
Talvez por curiosidade, por ser algo diferente, não sei, mas as oportunidades que surgem, parecem aquelas que se eu pensar por um minuto, não encaro. E, digamos, cansei de ser conhecido por pensar muito.

Creme de brócolis e couve. E provolone. A foto não tá bonita, mas ficou saboroso!

Drink nº2.

Caipiroska de Maracujá 100. By @rodrigo_x

Limonada azul By @rodrigo_x